Lliane Dark Poetry

Hoy pienso... Sera que algun dia me has amado? Amaste mi cuerpo... Pero..me has amado a mi? A mi essencia? Siquiera sabes quien soy? Quien ama lucha... Se lanza al desconocido... Simplesmente por creer en su amor... E que has echo tu, por nuestro amor?

Lembra-te que quando se recomeça do zero, Não há nada a perder... A não ser a esperança... E ela é uma pobre vendedora de fósforos... Vai-se alumiando... Um fósforo de cada vez, Pois cada um representa um bonito sonho... Que ela espera ver realizado... Mas o cestinho tem fundo... E com o último fósforo... Ela partirá...

Se queres... Eu vou... Vou-me embora... Embora para longe... Longe do teu olhar... Olhar que se perde constantemente... Constantemente em procura... Procura de novas sensações... Sensações fugazes e ilusórias... Ilusórias como as sombras... Sombras que serão a tua companhia... Companhia única que ficou...

Eu só queria deixar o passado onde ficou... Ter uma promessa de um futuro... Senão de que valeu ter acreditado em Nós? De que valeu batalhar até ser um escombro? Que sucumbiu... E apenas renasceu por ser habitado Pela centelha da esperança! Eu só queria a oportunidade de recomeçar... Perceber que nenhuma batalha foi em vão... Saborear o teu beijo, o teu abraço, o teu sorriso... Esse sorriso lindo... Dedicado apenas  a mim... Olhar no fundo dos teus olhos, E saber que a promessa : "Vou amar-te para sempre!" Jamais será quebrada...

Tu instauraste a "igualdade"... Sabendo que me causaria a dor de ser mergulhada em mel fervente... Perdoei... Perdoei tudo... Apenas para te ter ao meu lado... E hoje apercebo-me... Qualquer uma delas é mais importante que eu... Preferes a tua wishlist, Ao meu amor incondicional... Preferes a aventura à dedicação... Pois antes que eu pudesse Revogar a "igualdade", Abandonaste-me na ravina do suplício eterno... É lá que vou ficar... Até ao dia... Em que me queiras resgatar...

Estou a ficar ressequida... Encarquilhada... Apenas recebo violentos golpes de Sol... Sem qualquer misericórdia... Apenas preciso da carícia de uma pequena gota de orvalho... Antes que seja tarde de mais... Antes que eu petrifique... Para todo o sempre...

A Fénix  vai-se debilitando... Aguentando cada mágoa estoicamente... Até que chega ao limite... E deixa de existir... Mas apenas para se renovar, Pois quando ela arde, Com ela ardem todos os seus medos... Todas as suas mágoas... Consome-se numa pira de dor, Que tudo consome... E quando se extingue...nada sobra... Apenas memórias distantes... Que podem ser reavivadas... ou para sempre enterradas... Pois as regras velhas já não encaixam... Há uma nova essência a reagir aos estímulos... Há que entender, que o passado...calcinou...

Posso-te conhecer? Saber quem tu és efectivamente... É que... Apesar de toda a maldade... Apesar de todo o desencontro... Apesar do esquecimento... Algo insiste... Em renascer!

Já quase não me recordo... Para quem é suposto eu escrever? Escrevo as memórias De alguém que já se foi! Quem foste tu? Já não importa... Pois estou em Paz...